Wednesday, September 30, 2009

Infraestrutura, Energia e Saude

"Com discrição germânica, a Siemens realiza a maior reorganização de seus negócios em seus 160 anos de história ...

... o grupo concentrou as atividades em três grandes áreas - infraestrutura, energia e saúde - e livrou-se do que agora é visto como "não-essencial", como o setor de telefonia móvel ...

'Estamos reorientando nosso portfólio hoje para manter a liderança mundial daqui a 30 anos' ... "


Fonte: http://www.valoronline.com.br/?impresso/empresas/95/5846638/a-revolucao-silenciosa-da-siemens

Tudo Vaidade

"Tem cada vez mais gente 'se achando' hoje. Por que necessitamos tanto da aprovação, do amor e até da inveja dos outros? (Você, que é tão gato e esperto, concorda?)

Assim abre a capa da revista Vida Simples de Outubro (http://heronsilvapt.blogspot.com/2009/10/era-do-to-me-achando.html). Na reportagem, começamos com o tema vaidade. Vanitas vanitatum, omnia vanitatum - Vaidade das vaidades, tudo é vaidadade - segundo o Eclesiastes. Alguns preferem traduzir Vaidade por Ilusão.

A causa das Crises atuais (somente financeira?) está neste comportamento?

Origens:
- Educação dos Pais
- Cultura de Celebridades
- Mídia
- Crédito Barato

O narcisismo virou epidemia como a obesidade? Estudos apontam que sim. O outro só tem valor quando agrega à minha auto-estima. "Daqui a alguns anos a loucura narcísica dará valor ao autofail ... abrirão inscrições para os Vaidosos Anônimos. Pode escrever.

Burca = Vaidade? (As mulheres ocidentais, por serem livres, perdem o apelo?) Na mesma linha, não querer dar entrevista ou se esconder das câmeras ou dos prêmios é uma forma de vaidade?

"A promoção das frivolidades só se pôde efetuar porque novas normas se impuseram, desqualificando o culto heróico de essência feudal e a moral cristã tradicional." Do novo, triunfa a "ideologia do prazer".

Lipovetsky diz que a busca dos valores individuais traz um fenômeno ainda mais estranho: "solidão em massa". "A era da moda consumada é inseparável da fratura na comunidade e do déficit de comunicação: as pessoas se queixam de não serem compreendidas ou ouvidas, de não saberem se exprimir" - uma festa de autistas que lembra um pouco uma rave impulsionada por ecstasy, ou uma sessão furibunda de Twitter movida a banda larga.

Livro citados:
Generation Me - Jean M. Twenge
(http://www.generationme.org/ ou http://www.amazon.com/Generation-Americans-Confident-Assertive-Entitled/dp/0743276981/ref=ntt_at_ep_dpt_2)

The Narcissism Epidemic by Jean M. Twenge
(http://www.narcissismepidemic.com/ ou http://www.amazon.com/Narcissism-Epidemic-Living-Age-Entitlement/dp/1416575987/ref=ntt_at_ep_dpt_1)


Império do Efêmero por Gilles Lipovetsky
(http://www.companhiadasletras.com.br/20anos/titulos_especificos.php3?cd=10120)


A Era do Vazio por Gilles Lipovetsky
(http://www.manole.com.br/cgi/supercart.exe/idSearch?ok=detalhes.htm&nothing=nada.htm&b=221&prod_id=117&store_friend=&depto=99)


Fonte: http://vidasimples.abril.com.br/ (Outubro 2009 / Edição 84): http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/084/grandes_temas/conteudo_503318.shtml




Friday, September 25, 2009

Taxi - Rio (*)

2000 -38788880 - 36222000
Ligue Taxi (24h) 21268787 25878787
Barra Amarelinho da - CC Visa 21210500
Barra 24478811 34481510 24735981
Botafogo Empresarial 25548568
Botafogo Macedo Sobrinho 39773074 34770336 78347967 (24h) 46*4014
Botafogo Mourisco Center 25354804 25353788 25381060
Botafogo Satamini Express (24h) 38720494 25674291
Centro Chile 21022288
Cooparioca 21581818
Coopataxi 32884343
Gávea 22940617
Gloria (24h) 25075672 25070163 25071786
Gloria Mototaxi 71057231
Leblon 3273-1000
Leblon Fadel (Cobal) 25129880 25405917 31816629
Leblon Service (24h) 25119029 22392285
Santa Teresa - Castelinho 22324445
Santaxi Santa Teresa 25025000 25025002 - 25021111 25173623
Vip Driver 39039317 78344891 78244691 24*16560 24*18575

Thursday, September 24, 2009

Um fosforo, uma bala de menta, uma xicara de cafe e um jornal

"Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: “- Bem-vindo ao Venetia!” Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um.. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: “Sua marca predileta de café. Bom apetite!” Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. “Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?” Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista Havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal. Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

Lembrando que: Esta mensagem vale também para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam despercebidos."

Wednesday, September 23, 2009

Beleza

"A verdade da beleza de uma árvore florida
se esconde na feiúra de suas raízes."

Santo Agostinho

Saturday, September 19, 2009

Beleza

Quando o deveria se encontra com o ser, a própria beleza se faz sentido. Verdade magnética.

Eu Interior

Na busca do eu interior encontramos o tu.

Wednesday, September 16, 2009

Caminho das Índias - Final de Shankar e Opash

"... quero ensiná-lo apenas uma lição: o bem e o mal têm que estar sempre juntos para que um homem possa escolher, e o campo de batalha é aqui, a mente humana", diz Shankar a Opash.

Tuesday, September 15, 2009

Saudade, Tempo, Espaco

Email repassado:

"Escapou-me ontem, à noite, esta lamentação: acham-se no tempo e não no espaço, as caras paisagens. Verifiquei esse angustiante fenômeno quando, em 1924, fui à Vila pela última vez. O Borba já havia morrido, a fazenda passara a outras mãos e as velhas já aqui estavam com sua extravagante bagagem. [...]



Em vão busquei nas linhas, cores e aromas de cada objeto ou de cada perspectiva, que se apresentavam aos meus olhos, as linhas, cores e aromas de outros dias, já longínquos e mortos.

Inútil tentativa de viajar o passado, penetrar no mundo que há morreu e que, ai de nós, se nos tornou interdito, desde que deixou de existir, como presente, e se arremessou para trás. Vila Caraíbas, a montanha, o rio, o buritizal, a fazenda, a gameleira solitária no monte – que viviam em mim, iluminados por um sol festivo de 1910, ou apenas esboçados por um luar inesquecível que caiu sobre as coisas, naquela noite de 1907 – ali já não estavam. Onde pretendi encontrar a alma das épocas idas, não encontrei senão pobres espectros. [...]



Não voltarei a Vila Caraíbas. As coisas não estão no espaço, leitor; as coisas estão é no tempo. Há nelas ilusória permanência de forma, que esconde uma desagregação constante, ainda que infinitesimal. Mas não me refiro à perda da matéria, no domínio físico, e quero apenas dizer-lhe que, assim como a matéria se esvai, algo se desprende da coisa, a cada instante: é o espírito cotidiano, que lhe configura a imagem no tempo, pois lhe foge, cada dia, para dar lugar a um novo espírito que dela emerge. Esse espírito sutil representa a coisa, no momento preciso em que com ela nos comunicamos. Em vão o procuramos depois: só veremos outro, que nos é estranho.



Na verdade, as coisas estão é no tempo, e o tempo está é dentro de nós. A essência das coisas, em certa manhã de abril, no ano de 1910, ou em determinada noite primaveril, doce, inesquecível noite, fugiu nas asas do tempo e só deveremos buscá-la na duração do nosso espírito.”



(Cyro dos Anjos, O Amanuense Belmiro, Ed. Globo, 2006, págs. 92 a 94)